quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Acho que além de ser um ótimo escrito, Caio F. Abreu é mágico. Não é possível uma pessoa fazer milhares de outras quererem (esse é o termo certo ?) escrever compulsivamente depois de ler várias coisas escritas por ele. Sério. E eu ainda me perguntou: aonde ele se escondia ou em que mundo eu vivia pra não saber da existência ilustre dele ? Tô achando, pensando por um lado, que só depois que um artista acaba por falecer, que as pessoas dão valor para a arte ? obra ? dele. E por mais que existam pessoas que conheceram o trabalho dele de perto, o acompanharam quando estava vivo e coisas assim, a maioria só começou a conhecer ele ano passado, retrasado. Eu fui uma. Através de frases simples mas que parecia que contava cada detalhe seu nelas e não era só eu que me sentia assim. Aposto.
Agora que comprei um livro dele, me sinto na obrigação de ler até acabar, por mais que fique triste em relação a acabar algo tão maravilhoso, para poder comprar outro, outros. 
Olha, eu não sou a melhor pessoa para dizer quem foi, era, é Caio F. Abreu, e não to aqui pra isso, eu só sei que é, foi um tipo de pessoa que escreve e descreve milhares de outras, sem nem ter noção disso, através de suas próprias experiência. Ainda acho que ele é mágico, sei lá. 
Tem algo na escrita dele que mexe muito com todo mundo, ou só uma pequena parte dele. Eu não sei o que talvez seja, acho que a simplicidade ou agressividade, melosidade, algum adjetivo que eu não consigo pensar agora, que faz dele um ótimo escritor. O contexto todo descreveria melhor. 
Mas ele não é sempre essas mil maravilhas. Tem contos que eu li, mesmo não querendo ler. Tem palavras forte, digo, palavrões, que ele poderia ter muito bem evitado. Mas tudo bem. 
Mas teve um outro que eu me sufoquei pra ler, eu, uma tipica obcecada por vírgulas e Ele me faz um texto, conto, seja o que for, SEM NENHUMA delas, só pontos finais. Sofri pra ler e ainda to sem entender nada dele. Mas tudo bem, a gente releva.

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