sábado, 21 de janeiro de 2012

As velhinhas que (ainda) encantam

Estava Eu aqui bem de boa, no escuro do meu quarto, escutando rádio e usando o computador, quando de repente começa a tocar em uma das melhores Rádios pra mim, uma música muito antiga que eu sou apaixonada. Nem enlouqueci, imagina. E pra ajudar, ainda fui atrás do clipe dela, e acabei achando mais um dois e outros, e mais outros, antigos, mas que não perderam o encanto. Então por meio disso, irá rolar o "As velhinhas que (ainda) encantam", ou seja, os clipes velhos, digamos assim, que já saíram das paradas, mas fazem muito gente cantar junto ou querer dançar loucamente. Ou pelo menos só Eu.
Começando pela música que deu origem ao "post":

Hollaback Girl - Gwen Stefani


Nelly Furtado feat. Timbaland - Say It Right


Gwen Stefani feat. Eve - Rich Girl


Nelly Furtado - Promiscuosos


Britney Spears - Toxic 


Beyoncé feat. Jay-Z - Deja Vu


Beyoncé Feat. Shakira - Beautiful Liar

  
Timbaland feat. Nelly Furtado and Justin Timberlake - Give It To Me


Black Eyed Peas - Don't Lie


Black Eyed Peas - Don't Punk With My Heart


Pitbull - Bon Bon


Destiny's child - Lose My Breath



Pussycat Dolls feat Snoop Dogg - Buttons


Pink - Stupid Girls


Pussycat Dolls - I Don't Need a Man


P!nk - Get The Party Started

 

Pussycat Dolls - Don't Cha


Pink, Mya, Cristina Aguilera, Lil Kim, Missy Elliot - Lady Marmalade


Ke$ha - Tik Tok


Nelly feat. Paul Wall, Ali & Gipp - Grillz


Katy Perry - Hot N' Cold


E pra fechar com chave de ouro, uma sequência da Lady Gaga:

Beyoncé feat. Lady Gaga - Video Phone


Lady Gaga - Poker Face


Beyoncé feat. Lady Gaga - Telephone


Lady Gaga feat. Colby O'Donis - Just Dance

terça-feira, 17 de janeiro de 2012



"Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem 'E se' ! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agrade a Deus ! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida ! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho ! E estamos numa relação, não numa sessão espírita, aprende. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos 
damas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode ! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final."

Tati Bernardi

Repórter "Roda a Baiana" ao vivo.


Chamem do que quiser, mas essa aí representou. Disse tudo que muitos pensam usando um meio de comunicação PODEROSO. Só espero que não passe mais de uma realidade dita e ignorada, porque né, é muito transtorno, acidentes, mortes e pouca prevenção, soluções.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Achei uma descrição perfeita sobre mim, feita pelo lindo do Cazuza, curte só:



"Eu causo nas pessoas um tipo de enjoo com meu jeito, com minha carência, com minha ânsia por atenção. Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias atuais. 
Talvez seja meu pior defeito."

(Cazuza)

domingo, 15 de janeiro de 2012


"Queria saber aonde estão aquelas pessoas de verdade, que a gente não compra mas também não vive sem. Aquele amigo que mudou para o outro lado do mundo mas você não pensa duas vezes antes de pegar o carro, o ônibus ou o avião e fazer uma visita. Só olhar para ele, sentar ao lado, ouvir a voz, faz tudo ficar mais feliz. Algumas pessoas simplesmente valem a pena. Queria saber aonde é que está aquele tipo de namorado que você não veste para se exibir mas despe para provar só pra si mesmo o quanto é feliz. Que você não desfila ao lado, mas leva dentro do peito. Que você não compra, consome, negocia ou contrabandeia. Mas se surpreende quando ganha de presente da vida. Aquele tipo que você não usa para ser alguém e justamente por isso acaba sendo uma pessoa muito melhor. Não culpo pessoas, lugares e sentimentos que se vendem e muito menos me culpo por viver pra cima e pra baixo com minha sacolinha de degustações frugais. É o nosso mundo moderno cheio das tecnologias e vazio de profundidades. Mas hoje, só por hoje, vou sair de casa sem a minha bolsa. Vamos ver se acho alguém impagável. "

Tati Bernardi

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Acho que além de ser um ótimo escrito, Caio F. Abreu é mágico. Não é possível uma pessoa fazer milhares de outras quererem (esse é o termo certo ?) escrever compulsivamente depois de ler várias coisas escritas por ele. Sério. E eu ainda me perguntou: aonde ele se escondia ou em que mundo eu vivia pra não saber da existência ilustre dele ? Tô achando, pensando por um lado, que só depois que um artista acaba por falecer, que as pessoas dão valor para a arte ? obra ? dele. E por mais que existam pessoas que conheceram o trabalho dele de perto, o acompanharam quando estava vivo e coisas assim, a maioria só começou a conhecer ele ano passado, retrasado. Eu fui uma. Através de frases simples mas que parecia que contava cada detalhe seu nelas e não era só eu que me sentia assim. Aposto.
Agora que comprei um livro dele, me sinto na obrigação de ler até acabar, por mais que fique triste em relação a acabar algo tão maravilhoso, para poder comprar outro, outros. 
Olha, eu não sou a melhor pessoa para dizer quem foi, era, é Caio F. Abreu, e não to aqui pra isso, eu só sei que é, foi um tipo de pessoa que escreve e descreve milhares de outras, sem nem ter noção disso, através de suas próprias experiência. Ainda acho que ele é mágico, sei lá. 
Tem algo na escrita dele que mexe muito com todo mundo, ou só uma pequena parte dele. Eu não sei o que talvez seja, acho que a simplicidade ou agressividade, melosidade, algum adjetivo que eu não consigo pensar agora, que faz dele um ótimo escritor. O contexto todo descreveria melhor. 
Mas ele não é sempre essas mil maravilhas. Tem contos que eu li, mesmo não querendo ler. Tem palavras forte, digo, palavrões, que ele poderia ter muito bem evitado. Mas tudo bem. 
Mas teve um outro que eu me sufoquei pra ler, eu, uma tipica obcecada por vírgulas e Ele me faz um texto, conto, seja o que for, SEM NENHUMA delas, só pontos finais. Sofri pra ler e ainda to sem entender nada dele. Mas tudo bem, a gente releva.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

P!nk - Dear Mr President (Legendado)


Sabe quando um vídeo te emociona e faz uma tipo de crítica super construtiva sem ofender ninguém, com a mais pura realidade do mundo ? Então, é esse aí. TODO MUNDO deveria ver, só o que eu digo, pra ver se a consciência da uma pesada e começa a se mover pra tentar mudar pelo menos UMA coisinha nesse mundo cruel. Assista de coração aberto e pare de reclamar da vida.

Carta do espaço sideral para não ser enviada a Angie.

"Vem, que eu quero te mostrar o papel cheio de rosas nas paredes do meu novo quarto, no último andar, de onde se pode ver pela pequena janela a torre de uma igreja. Quero te conduzir pela mão pelas escadas dos quatro andares com uma vela roxa iluminando o caminho para te mostrar as plumas roubadas no vaso de cerâmica, até abrir a janela para que entre o vento frio e sempre um pouco sujo desta cidade. Vem, para subirmos no telhado e, lá do alto, nosso olhar consiga ultrapassar a torre da igreja para encontrar os horizontes que nunca se vêem, nesta cidade onde estamos presos e livres, soltos e amarrados. Quero controlar nervoso o relógio, mil vezes por minuto, antes de ouvir o ranger dos teus sapatos amarelos sobre a madeira dos degraus e então levantar brusco para abrir a porta, construindo no rosto um ar natural e vagamente ocupado, como se tivesse sido interrompido em meio a qualquer coisa não muito importante, mas que você me sentisse um pouco distante e tivesse pressa em me chamar outra vez para perto, para baixo ou para cima, não sei, e então, você ensaiasse um gesto feito um toque para chegar mais perto, apenas para chegar mais perto, um pouco mais perto de mim. Então quero que você venha para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado, aqui, sob este teto curvo e quebrado, entre estas paredes cobertas de guirlandas de rosas desbotadas. Vem para que eu possa acender incenso do Nepal, velas da Suécia na beirada da janela, fechar charos de haxixe marroquino, abrir armários, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros possíveis ou presentes impossíveis, dos muitos ou nenhuns eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho  escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer qualquer coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque nada mais sou além de chamar você agora porque tenho medo e estou sozinho, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois."

Caio F. Abreu

Trecho do livro "Ovelhas Negras"